domingo, 26 de agosto de 2012

Melhor mapa topográfico do mundo é lançado.




A NASA, em conjunto com o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, lançou o mais completo mapa topográfico digital da Terra já feito.
O mapa, conhecido como um modelo de elevação digital global, foi criado a partir de imagens coletadas do ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emisson and Reflection Radiometer), instrumento a bordo do satélite da NASA que percorreu a Terra.
O efeito 3D foi obtido com a fusão de duas imagens bidimensionais levemente deslocadas (chamadas de par estéreo de imagens) que criam profundidade.
A primeira versão do mapa foi lançada pela NASA e Japão em junho de 2009. O modelo de elevação digital global é muito mais completo, com melhor resolução e abrangência. O ASTER coletou dados de 99% do território terrestre.
A versão melhorada do mapa adiciona 260 mil pares estéreos de imagens para melhorar a cobertura. Possui melhor resolução espacial, aumento da precisão horizontal e vertical, cobertura mais realista sobre as áreas com água e a capacidade de identificar lagos tão pequenos quanto um quilômetro de diâmetro.
Esses dados podem ser usados para uma ampla gama de aplicações, desde planejamento de rodovias até para proteger locais com grande significado cultural e ambiental. O mapa também pode ajudar na busca por recursos naturais.
O mapa topográfico está disponível online para qualquer pessoa e sem nenhum custo.



Por que ter mais megapixels não é sempre melhor?


Uma câmera digital funciona da seguinte forma: a luz que os objetos refletem é captada pelo sensor da câmera, que a converte em estímulos elétricos e, esses estímulos são traduzidos na imagem formada no visor.
Quando você aperta o botão de disparo, o sensor é exposto à luz pelo tempo que você determinou na programação da câmera. Quanto mais tempo você deixar o sensor exposto, mais luz ele vai receber e mais clara será a foto.

Geralmente, quanto mais pixels (são eles captam a luz. Pense neles como um balde de armazenamento) um sensor tem, maior é a resolução da foto.
As câmeras de bolso (as profissionais com lentes intercambiáveis são outra história) de última geração, de grandes marcas como Nikon e Canon, têm, no mínimo, de 10 a 12 megapixels de resolução. E a Sony até mesmo compactou o sistema e colocou uma resolução de 12 megapixels em alguns de seus celulares.
Mas há uma grande diferença da imagem que você irá obter com uma câmera da Nikon e um celular da Sony. O tamanho do sensor reduzido faz com que os pixels do celular (e de certas câmeras de marcas duvidosas) também sejam menores – logo, eles capturam menos luz e as cores das fotos não ficam tão vivas.
Voltando à metáfora do balde, quanto maiores forem os pixels, maior será a quantidade de luz captada. Nesse caso, tamanho, e não quantidade, representa qualidade.
Então, uma câmera com menos megapixels, mas com um sensor maior, pode produzir fotos mais nítidas do que uma câmera pequena, com muitos, porém minúsculos, megapixels.
Quando for comprar uma câmera pense que, uma pessoa que não trabalha com fotos não têm necessidade de muitos megapixels. Pense em qualidade, não em quantidade.



Flash invisível tira fotos sem estragar suas imagens.



A imagem em infravermelho não capta detalhes como cor da pele
ou sardas, pois é apenas uma leitura do calor emitido pelo corpo.





Uma câmera que tira fotos com um flash invisível de luz infravermelha (IV) e ultravioleta (UV) aponta para uma direção mais inteligente de como fotografar no escuro.
Dilip Krishnan e Rob Fergus da Universidade de Nova York criaram a câmera em uma tentativa de eliminar flashes invasivos tradicionais.
Para criar a câmera do “flash escuro”, eles modificaram um bulbo de flash para emitir luz por uma extensão mais ampla de freqüências e filtrar a luz visível, deixando-a de fora. A dupla também teve que remover os filtros que normalmente previnem que o sensor de imagem na câmera detecte raios IV e UV.
Embora o flash escuro dê uma imagem nítida sem desfigurar quem está na foto, os resultados possuem um balanço de cor estranho, que parece visto por um escopo de visão noturna.
Para dar às fotos matizes mais normais, Krishnan e Fergus usaram informação de cor de uma fotografia instantânea, sem flash, da mesma cena tirada rapidamente logo após a imagem do flash escuro.
A segunda imagem é escura e borrada, e também não apresenta alguns dos detalhes de sua gêmea tirada com o flash escuro. Entretanto, os pesquisadores usam um software para combinar os detalhes nítidos da primeira imagem com as cores naturais da segunda, criando um resultado final incrivelmente natural.
Apesar dos resultados impressionantes, alguns problemas persistem. Alguns materiais ou objetos absorvem as luzes UV e IR e assim não aparecem na imagem de flash escuro ou na reconstrução. Por exemplo, as sardas de alguém são visíveis na imagem de longa exposição, mas não na imagem reconstruída no computador.
Amit Agrawal, dos Laboratórios de Pesquisa Elétrica da Mitsubishi em Cambridge, Massachusetts, afirma que os cientistas da computação já encontraram muitos usos para esse tipo de fotografia de flash geminada com luz ambiente.
Em 2005, a sua equipe mostrou que combinando imagens de luz de flash com luz ambiente pode-se remover reflexões indesejadas das imagens e truques mais avançados usando a técnica incluem a produção de modelos 3D instantâneos.
Krishnan e Fergus irão apresentar seu trabalho na conferência de Siggraph em Nova Orleans em Agosto.